As concepções de família ao longo da história: considerações para se pensar a inclusão na contemporaneidade.
DOI:
https://doi.org/10.36524/profept.v8iEspecial.3136Palavras-chave:
Família, autista, conceito, inclusãoResumo
Nos últimos anos, temos percebido que temáticas voltadas a inclusão de pessoas com deficiência na educação vem sendo cada vez mais propagada em nosso meio. E discutir essa realidade, nos faz repensar de que maneira a inclusão tem contribuído para aqueles que apresentas dificuldades, devido a sua condição. Para tanto, se faz necessário se pensar na inclusão escolar na contemporaneidade, haja vista que já tornou realidade nas redes públicas de ensino o aumento relevante do número de pessoas com deficiência. Esse fato tem consequentemente influenciando no acesso dessas, no mundo do trabalho, pois aumenta as possibilidades de incluí-las nesse mercado. Sendo assim, se torna primordial refletirmos sobre esse assunto nos dias atuais e como as famílias de pessoas com deficiência percebem o processo de inclusão em nosso cotidiano. Diante disso, buscamos com esse artigo compreender as concepções de família ao longo da história para se pensar a inclusão nos dias atuais. Acreditamos que seja essencial ter o conhecimento de família e de que família estamos falando. Pois não podemos falar de família se não nos aprofundarmos para compreendê-la melhor. Para tanto, realizamos um estudo teórico sobre o conceito de família nos pautando na perspectiva da inclusão de autista, não de forma integratista ou adaptativa, mas sim sob o ponto de vista de uma sociedade inclusiva, de forma a contribuir com pesquisas que envolvam a família como protagonista fundamental do processo inclusivo. Essa pesquisa teórica, desempenhou um papel fundamental nesse estudo, nos permitindo conhecer e compreender os vários arranjos familiares em nossa sociedade. Os resultados revelaram que a família é vista como a primeira agencia educacional do ser humano, trazendo grandes influencias nas relações deste, com o mundo. No passado, na era medieval, era normal os casais e filhos viverem misturados no mesmo ambiente com outras pessoas que não eram do seu vínculo familiar. Também nos mostrou que era comum encontrarmos famílias compostas por uma estrutura nuclear pai, mãe e filho. Entretanto, na atualidade de acordo com as pesquisas realizadas, ficou em evidências novos arranjos familiares, como: Filhos que moram sozinhos quando adultos, filhos que moram só com a mãe, ou pai, ou avós, bem como a formação de um núcleo familiar a partir de uma união homoafetiva. Sendo assim, não podemos mais dizer, que existe só um tipo de família.
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