ALFABETIZAÇÃO LONGITUDINAL: SOBRE EXCLUSÃO, ALFABETIZAÇÃO ESCRITA, POESIAS E RIMAS
Palavras-chave:
Educação, Direitos humanos, Pedagogia social, Alfabetização, Formação de professoresResumo
Objetivamos, no presente artigo, proporcionar reflexões acerca de alguns movimentos que se estabelecem no referido processo de alfabetização, como as rodas de conversas com professores e as batalhas de rimas com crianças e jovens. O presente artigo é fruto de uma estrada de pesquisa pautada em contextos de emergências, nos quais a sofrência humana nos impulsiona agir a favor dos excluídos e, perceber o tripé: alfabetização, leitura e escrita como ferramenta poderosa, no processo de emancipação dos seres de em situação de vulnerabilidades. O cenário da pesquisa é o Município Duque de Caxias, Baixada Fluminense, considerada por muitos estudiosos como cidade dormitório, mas que também abriga um quadro de professores aguerridos e inconformados com os baixos índices de alfabetização de seus alunos. A opção pelo eixo educação-pobreza nos faz questionar, o motivo pelo qual, crianças e jovens não aprendem a ler e escrever com fluência, se transformam em meros copistas, não têm o gosto pela leitura estimulado e, não vêm sentido na leitura-escrita. A proposta da pesquisa consiste no acompanhamento semanal de professores, crianças e jovens em processo de alfabetização e pós-alfabetização, considerando as suas memórias, criando conexos entre os sujeitos da pesquisa e revelando formas mais adequadas para trabalhar, tendo em vista que o professor como pesquisador da sua prática teve oportunidade de construir conhecimentos para aperfeiçoá-la. Essa junção de conhecimentos, memórias e afeto, contribui para que crianças e jovens tenham a oportunidade de serem protagonistas de suas histórias, compreendendo melhor o mundo em que vivem, com autonomia e, com a certeza de que há outras perspectivas para suas vidas, além daquelas que lhes destinam.
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