A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM GÊNERO E SEXUALIDADE NO IFNMG: RELATOS DE EXPERIÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.36524/profept.v5i2.743Palavras-chave:
gênero; sexualidade; educação para a diversidade.Resumo
A inserção da temática de gênero e sexualidade nas políticas educacionais é marcada por disputas que, historicamente, se refletem em avanços e recuos na formação voltada para o respeito e para o reconhecimento da diversidade sexual e de gênero na escola e na sociedade como um todo. Nesse sentido, este texto apresenta relatos de experiência quanto à institucionalização do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade (NEPGS) no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais (IFNMG). Foi proposta como questão central deste artigo a seguinte pergunta: de que forma delineou-se o processo de institucionalização do NEPGS no IFNMG? O objetivo é traçar o percurso histórico referente ao processo de regulamentação do NEPGS, por meio de relatos de experiência fornecidos por educadoras que atuaram nas etapas de concepção do núcleo, desde as primeiras discussões até a sua institucionalização no IFNMG. Optou-se por uma abordagem qualitativa, sendo o percurso metodológico baseado na narrativa coletada a partir de entrevista semiestruturada, bem como de questionamentos feitos por meio de correio eletrônico para complementação dos dados; na análise de documentos pertinentes ao núcleo; e, ainda, em revisão bibliográfica. O itinerário teórico e metodológico permitiu conhecer a temática e o início da trajetória desse núcleo, o qual tem muito a contribuir nas discussões sobre gênero e sexualidade no IFNMG. Os relatos e as demais informações coletadas demonstraram que a institucionalização do NEPGS é um passo importante para uma educação que pretende a formação humana integral e politécnica, direcionada para a ampliação da cidadania por meio do reconhecimento da diversidade e do respeito às diferenças. Contudo, para a concretização dos propósitos do NEPGS, faz-se necessária a formação inicial e continuada de educadoras/es nessa temática, o apoio dos campi no desenvolvimento das ações e, sobretudo, a superação das barreiras do preconceito e da discriminação, para a construção de uma sociedade justa e emancipada.
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