AVALIAÇÃO DA TAXA DE PRENHEZ DE VACAS DE LEITE COM A UTILIZAÇÃO DE PROTOCOLOS COM E SEM A PRESENÇA DE FOLÍCULOS ESTIMULANTES
DOI:
https://doi.org/10.36524/ric.v5i1.281Palavras-chave:
prostaglandina, sincronização, protocolo, reprodução, ciclo estralResumo
Objetivou-se neste presente estudo avaliar a responsividade da PGF2α (Sincrocio) em 9 animais mestiços Holandês/Zebu em diferentes fases do ciclo estral, taxa de prenhes, a viabilidade em relação custo:inseminação em vacas de leite. Foi avaliada a estrutura ovariana dos animais com a utilização de ultrassom, avaliação do escore corporal, alimentação, histórico vacinal e vermifugação de cada animal individualmente antes de ser submetidas ao protocolo de sincronização. O protocolo consistiu na observação do cio nos primeiros 7 dias, em que dois animais manifestaram cio e foram inseminados. Após os 7 primeiros dias foi feita a primeira aplicação da PGF2α e 5 animais apresentaram cio em até 5 dias após a aplicação e foram inseminados; 2 animais foram submetidos a segunda aplicação 7 dias após a primeira e não foi observado cio nos mesmos; 2 dos 5 animais que apresentaram cio à primeira aplicação repetiram cio. Totalizando 7 animais responsivos ao protocolo. Dos 9 animais submetidos a sincronização 5 tiveram a prenhes confirmada, 2 vacas não manifestaram cio na primeira e nem na segunda aplicações e 2 repetiram cio ao término do estudo. Conclui-se que a administração de PGF2α em protocolo de sincronização de ovulação em vacas mestiças obteve 55% de prenhes confirmada e 77% de responsividade ao protocolo com custo baixo em relação a outros protocolos no mercado. Mais estudos são necessários para explicar a fisiologia subjacente da utilização de PGF2α em protocolos.
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