Ensino Médio Integrado: Lutas Históricas e Resistências em Tempos de Regressão
DOI:
https://doi.org/10.36524/ept.v1i1.356Palavras-chave:
Ensino Médio Integrado, Contradição Capital e trabalho, Dualidade EducacionalResumo
Este texto se propõe a refletir sobre o processo histórico da educação pública enquanto produto da contradição capital e trabalho e sobre a forma como nessa historicidade se movimentam os pólos dominantes e determinantes dessa contradição. Apontando a institucionalização da escola como o marco da separação entre trabalho e educação, a autora dirige o foco de análise às reformas e contrarreformas voltadas ao Ensino Médio a partir dos anos 1930 para posteriormente defender o Ensino Médio Integrado como a concepção e uma práxis coerente com as necessidades da classe trabalhadora. Entre contrarreformas conservadoras e reformas que visaram ampliar o direito da classe trabalhadora ao conhecimento, vivenciadas ao longo da história da educação brasileira, chega-se à análise da Lei n. 13.415/2017, enquanto instrumento de retomada dos dispositivos de dualidade e fragmentação formativas vivenciados em reformas anteriores. Ao legitimar o princípio de uma “educação mínima para cidadãos mínimos” esta contrarreforma nega a formação dos sujeitos na perspectiva da omnilateralidade e da integralidade.
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