RHIZOPHORA MANGLE, PANELA DE BARRO CAPIXABA E QUÍMICA: AÇÕES EDUCATIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Autores/as

  • Bruna Marine Damm Departamento de Química, Universidade Federal do Espírito Santo, Campus Goiabeiras, 29075-910, Vitória – ES, Brasil.
  • Izabela de França Schaffel Departamento de Química, Universidade Federal do Espírito Santo, Campus Goiabeiras, 29075-910, Vitória – ES, Brasil.
  • Gabriel Fernandes Souza Santos Departamento de Química, Universidade Federal do Espírito Santo, Campus Goiabeiras, 29075-910, Vitória – ES, Brasil.
  • Lilia do Espírito Santo Azevedo de Oliveira Departamento de Química, Universidade Federal do Espírito Santo, Campus Goiabeiras, 29075-910, Vitória – ES, Brasil.
  • Rafael de Queiroz Ferreira Departamento de Química, Universidade Federal do Espírito Santo, Campus Goiabeiras, 29075-910, Vitória – ES, Brasil.
  • Paulo Rogerio Garcez de Moura Departamento de Química, Universidade Federal do Espírito Santo, Campus Goiabeiras, 29075-910, Vitória – ES, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.36524/ric.v10i4.2623

Palabras clave:

Paneleiras, manguezal, antioxidantes, contextualização, educação ambiental

Resumen

A Rhizophora mangle (R. mangle), planta típica de manguezais, representa um papel socioambiental relevante para as comunidades que vivem no entorno do ecossistema. No Espírito Santo, o extrato da casca da planta é utilizado na etapa de confecção da panela de barro capixaba pelas Paneleiras de Goiabeiras, símbolo cultural do estado. Em outros lugares do mundo, as pessoas relatam o seu uso para fins medicinais, devido à sua composição química, rica em antioxidantes. Desta forma, este contexto foi utilizado como referência para aplicação dos conhecimentos químicos abordados na disciplina de química analítica IV, do curso de bacharelado em química, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). A estratégia didática foi conduzida a luz da Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas (ABRP). Os estudantes conheceram de perto a planta no manguezal e a utilização da mesma como matéria-prima na confecção da panela de barro. Em laboratório de química, empregaram as técnicas analíticas discutidas na disciplina para a determinação da capacidade antioxidante total de extratos da casca de R. mangle. Os alunos realizaram uma ação para divulgar os resultados, com base no seguinte propósito: como a química pode trazer informações científicas e contribuições para as Paneleiras e a sociedade? A partir da análise de conteúdo de Bardin combinada com o software Iramuteq®, foi possível discutir e mostrar de forma gráfica como o contexto R. mangle e panela de barro se relacionou com os conhecimentos químicos trabalhados no ensino de química. Além disso, o trabalho também trouxe evidências e reflexões das inter-relações existentes entre a sociedade, o meio natural e a educação voltada para o desenvolvimento sustentável.

Publicado

20-06-2024

Número

Sección

Ciências Exatas e da Terra

Cómo citar

RHIZOPHORA MANGLE, PANELA DE BARRO CAPIXABA E QUÍMICA: AÇÕES EDUCATIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. (2024). Revista Ifes Ciência , 10(4), 01-12. https://doi.org/10.36524/ric.v10i4.2623

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