EFEITO DA FREQUÊNCIA ALIMENTAR NA SOBREVIVÊNCIA E NO DESENVOLVIMENTO DE LARVAS DE JUNDIÁ (Rhamdia quelen) EM CONDIÇÕES EXPERIMENTAIS
DOI:
https://doi.org/10.36524/ric.v5i2.456Palavras-chave:
biometria, desempenho zootécnico, larvicultura de peixes, manejo alimentarResumo
O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da frequência alimentar no desempenho de larvas de jundiá, Rhamdia quelen, com base nas variáveis sobrevivência, comprimento final, taxa de crescimento específico e ganho de peso. Seis dias após a eclosão, as larvas foram distribuídas aleatoriamente em 24 bandejas de polietileno com 10 L de água, na densidade de 10 larvas L-1, totalizando 100 larvas por bandeja. Essas larvas foram submetidas a diferentes frequências alimentares (duas a sete vezes ao dia), com quatro repetições, em delineamento inteiramente casualizado. O peso inicial e o comprimento total inicial das larvas submetidas ao experimento foram 1,17 ± 0,39 mg e 6,20 ± 0,52 mm, respectivamente. A sobrevivência e o comprimento final das larvas não foram influenciados (p > 0,05) pelas frequências alimentares testadas, mas a taxa de crescimento específico e o ganho de peso foram influenciados. Estes foram maiores (p < 0,05) quando o alimento foi fornecido, no mínimo, três vezes ao dia. Considerando-se os resultados das variáveis analisadas e a relação custo-benefício, recomenda-se fornecer alimento três vezes ao dia, às larvas de jundiá, no primeiro mês de vida.
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