A AFIRMAÇÃO DA CENTRALIDADE DO TRABALHO NA SOCIEDADE: UMA REFLEXÃO A PARTIR DA OBRA DE RICARDO ANTUNES

Autores

  • Glen Cézar Lemos
  • Wallace Pereira Sant Ana

DOI:

https://doi.org/10.36524/profept.v2i1.370

Palavras-chave:

Sentidos, Trabalho, Sociedade, Capital

Resumo

O estudo faz uma análise do trabalho no mundo contemporâneo, tendo em vista seu processo histórico de constituição na sociedade. Objetiva-se analisar os sentidos do trabalho a partir da obra de Antunes (1999) e as implicações do capital no processo de construção do trabalho na sociedade. O caminho metodológico percorrido foi uma revisão bibliográfica, com ênfase na obra Os Sentidos do Trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho, de Ricardo Antunes, utilizando-se de outros estudos pertinentes à temática proposta. A escolha pelo tema se justifica pelos subsídios teóricos consistentes que os estudos de Ricardo Antunes trazem para a compreensão do trabalho na sociedade capitalista e os desdobramentos ocorridos nos processos de crise do capital, como também dos elementos norteadores elencados pelo autor com vistas à superação da visão reducionista e dominante da categoria “trabalho” pelos sujeitos sociais. Os resultados mostraram a importância de se compreender e entender a centralidade que o trabalho assume na sociedade, como mecanismo fundante dos processos ontológico e histórico do homem enquanto ser social. A compreensão dos sentidos do trabalho na sociedade capitalista levou a perceber como o capital se utiliza dessa categoria como instrumento de dominação e controle social. Além disso, concluiu-se, a partir disso, a necessidade de conceber o trabalho como fator preponderante para se compreender a amplitude que o mesmo assumiu nas relações sociais e na formação emancipatória dos indivíduos.

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Publicado

2018-06-15

Como Citar

Cézar Lemos, G. ., & Pereira Sant Ana, W. . (2018). A AFIRMAÇÃO DA CENTRALIDADE DO TRABALHO NA SOCIEDADE: UMA REFLEXÃO A PARTIR DA OBRA DE RICARDO ANTUNES. Educação Profissional E Tecnológica Em Revista, 2(1), 67-83. https://doi.org/10.36524/profept.v2i1.370