ESPECTROSCOPIA RAMAN PORTÁTIL NO COMBATE A ADULTERAÇÃO DE AZEITE DE OLIVA EXTRAVIRGEM POR ÓLEO DE SOJA
DOI:
https://doi.org/10.36524/ric.v9i3.2059Palavras-chave:
apreensão, quimiometria, adulteração, alimento, Raman portátilResumo
A adulteração de alimentos é una prática corriqueira aplicada desde os tempos remotos. Os principais alvos dessa prática fraudulenta é o azeite de oliva extravirgem. Atualmente, o Brasil é um dos principais importadores de azeite do mundo, ocupando a terceira posição do ranking mundial e um dos grandes produtores de óleo de soja. Logo, o azeite pode ser adulterado principalmente por esse óleo vegetal. Para identificar a adulteração de azeite de oliva extravirgem, são utilizadas técnicas robustas e confiáveis, porém algumas podem ter um alto valor de aquisição e operação, além de uma etapa de preparação de amostra mais laboriosa. Assim, técnicas alternativas vêm sendo empregadas para auxiliar no controle de qualidade do azeite pelos pesquisadores, principalmente aquelas que possuem menor valor comercial, fornecendo uma resposta rápida, in loco, e de caráter não destrutivo. Essas caraterísticas são encontradas nos instrumentos espectroscópicos, baseando no movimento vibracional molecular. A espectroscopia Raman portátil, com a análise de dados multivariados vêm demonstrando grande potencial nas análises forenses. No presente estudo utilizou-se um espectrômetro Raman e métodos multivariado de dados para quantificar óleo de soja em amostras de azeite de oliva extravirgem apreendidas em 2019 pela Polícia Civil do estado do Espírito Santo. Como resultado principal, podemos destacar a presença do adulterante óleo de soja (com uma porcentagem média de 95wt%) em 59 exemplares.
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