NÓS NÃO MATAMOS, NÓS CHORAMOS PELO CÃO-TINHOSO
BARREIRAS, ENFRENTAMENTOS E HUMANIZAÇÃO NA MOÇAMBIQUE PÓS-COLONIAL
DOI:
https://doi.org/10.36524/ric.v8i1.699Palavras-chave:
Colonialismo, Dialogia, Infância, ConsciênciaResumo
À procura de retratar mudanças na consciência pós-colonial, o angolano Ondjaki escreveu o conto Nós choramos pelo cão-tinhoso em dialogia a uma narrativa do moçambicano Honwana: Nós matamos o cão-tinhoso, produzido décadas antes. Ambos os enredos são narrados por crianças, suas tramas se complementam e acabam por traçar historicamente as barreiras sociais impostas pela consciência colonial aos moradores daquelas regiões, os enfrentamentos a esse poder constituído e, finalmente, a construção de um novo olhar a partir da reflexão, propiciada, no contexto do texto de Ondjaki, pelo encontro com o texto literário em espaço escolar.
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