O BRASIL QUE INTERSECCIONA, NORMATIZA E POSSUI “TONS DE PELE”
DOI:
https://doi.org/10.36524/ric.v5i2.439Palavras-chave:
Racismo, Embranquecimento, Interseccionalidades, IdentidadeResumo
O presente estudo tem por finalidade discutir o Racismo, o Antirracismo e outros marcadores que contribuem para a segregação dos indivíduos. Para tanto, fez-se um levantamento bibliográfico dos materiais que contemplam a área das relações étnico-raciais e das interseccionalidades. O texto traz uma reflexão sobre a dicotomia raça/cor, associando-as ao que se entende por racismo e antirracismo brasileiro. Sendo assim, almeja-se, de início, trazer a ideia de como o país vem lidando com as questões raciais. A partir daí, abordar como os processos dos cruzamentos fenótipos, biótipos e identitários contribuem para traçar rótulos que classificam homens e mulheres em diferentes categorias das relações sociais. Por conseguinte, e não menos importante, trazer breves apontamentos acerca das legislações que coíbem as práticas de racismo. Assim, esse estudo elucida as concepções de raça/cor, racismo/antirracismo e interseccionalidades por um viés analítico, trazendo questões que versam sobre o racismo velado, o embranquecimento como fruto das relações inter-raciais e os marcadores que atravessam homens e mulheres em sua constituição identitária.
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