AVALIAÇÃO FORENSE DE FIBRAS VIA MICRO ESPECTROSCOPIA (FTIR-ATR)
DOI:
https://doi.org/10.36524/ric.v9i3.2250Palavras-chave:
ciências forenses, cena de crime;, microvestígios, espectroscopia, poliésterResumo
As avaliações forenses podem envolver a amostragem de fibras têxteis ao examinar cenas de crime. A necessidade de caracterizar e identificar essas fibras é de grande importância, pois elas podem fornecer informações abrangentes sobre um crime, ligando um suspeito a um local, com base em características como comprimento, diâmetro e, particularmente, a composição das fibras. A micro espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier em modo de refletância total atenuada (micro FTIR-ATR) é considerada um método não-destrutivo, rápido e prático na identificação de fibras. Neste estudo realizamos uma avaliação forense de sessenta fibras têxteis recuperadas de vinte tecidos, todos com coloração branca, via análise de micro FTIR-ATR. A coleta das fibras foi feita com base no método de levantamento de fita, a fim de simular uma coleta em cena real de crime. Os dados foram plotados em uma análise bidimensional de componentes principais e em gráfico de radar para favorecer a comparação da composição dos materiais. Os resultados dos espectros de infravermelho revelaram que a técnica permite a discriminação de fibras têxteis de acordo com sua composição espectral (celulose, éster, poliéster ou mistura desses compostos) e algumas características, como número e largura de picos, posição do pico de acordo com o número de onda, índice de absorbância relacionado à nitidez do pico. Concluiu-se que a técnica foi útil e prática na avaliação forense das fibras, apresentando resultados rápidos e esclarecedores.
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