OS INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA NO CAMPO ACADÊMICO BRASILEIRO: LIMITES E POSSIBILIDADES DE UMA POLÍTICA PÚBLICA EM EXPANSÃO
DOI:
https://doi.org/10.36524/dect.v8i01.1057Palabras clave:
Educação profissional e tecnológica, Política pública, ExpansãoResumen
O presente texto aborda a criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IF) como política pública de ensino superior em expansão no Brasil, seus limites e possibilidades enquanto locus acadêmico de formação. A pesquisa resulta do trabalho de conclusão de curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), apresentado no final do ano de 2016, tendo como linha teórica “Educação, Cultura e Movimentos Sociais”. Os principais resultados da pesquisa apontam o início da década de 1990 como momento de reestruturação da educação profissional e tecnológica brasileira. Observa-se que os princípios norteadores da educação profissional, iniciada no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, foram contemplados, no governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva, com mudanças no cenário associado às escolas técnicas vinculadas às universidades federais, resultando na criação dos IF como política pública de educação tecnológica no país. Contudo, mazelas e exemplos diferenciados envolvendo a educação profissional e tecnológica evidenciam a inexistência de um consenso na área. Entretanto, o mérito dessa política pública educacional não foi afastado, especialmente no que concerne ao incremento do acesso ao Ensino Profissional e ao Ensino Superior, bem como à viabilização da ampliação dos cursos e das instituições afastadas dos grandes centros urbanos.