POR UMA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA CRÍTICA NA EJA: DA DESOPRESSÃO À CONSCIENTIZAÇÃO DO ALUNO-CIDADÃO-CONSUMIDOR
DOI:
https://doi.org/10.36524/dect.v5i01.95Palavras-chave:
Educação matemática crítica, Educação de jovens e adultos, Opressão, ConscientizaçãoResumo
Foi buscando apresentar a teoria da Educação Matemática Crítica como caminho para um ensino transformador e significativo na escola da EJA que o presente texto foi construído. Trata-se de um diálogo entre teorias e referenciais levantados em uma pesquisa de mestrado que investiga o ensino de Matemática nesta modalidade da Educação Básica. Para alocar a importância da Educação Matemática Crítica (EMC) nessas reflexões, evoca-se o já conhecido debate sobre as visões excludente e libertadora da escola. Nesta última, segue-se o pensamento de Paulo Freire sobre a Pedagogia do Oprimido como possibilidade de redefinir a posição dos sujeitos sociais envolvidos nas relações educativas. É o caráter libertador e democrático da Educação Matemática Crítica que ampliará as intervenções do aluno adulto no mundo em que vive (tão abastecido de informações quantitativas), elevando-o a uma nova condição de cidadania, trabalho e consumo.