O CEFETES COMO NÃO-LUGAR: LIMITES E POSSIBILIDADES NA INCLUSÃO DOS ALUNOS DO PROEJA-IFES/VITÓRIA
DOI:
https://doi.org/10.36524/dect.v2i01.20Palavras-chave:
IFES, Educação de Jovens Adultos, Não-lugarResumo
O presente artigo tem como finalidade provocar uma reflexão acerca do “não-lugar” do aluno Proeja no Instituto Federal do Espírito Santo - IFES, Vitória, das turmas de Metalurgia e Edificações e Materiais, referentes ao 5º módulo, a partir das discussões apresentadas por Marc Augé, assim como o princípio de “identidade” discutido por Heidegger. Buscando identificar e analisar posturas, sentimentos e relações presentes nas práticas pedagógicas dos professores - que expressam o “nãolugar” no cotidiano escolar - o trabalho apóia-se na obra de Freire, Pedagogia do Oprimido e Zimmermann, América Latina – o ‘não ser’, estabelecendo um diálogo na perspectiva de melhor compreender a constituição do espaço de pertencimento do aluno do Programa em Educação Profissional Técnica Integrada à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – Proeja. Pensando numa educação que contribui para a constituição da identidade desse aluno e pensando num “lugar” de pertencimento do mesmo buscamos respostas para solucionar as questões conflituosas apontadas ao longo do trabalho. Contextualizar a Instituição, desde seu surgimento até os dias atuais, levantar o perfil dos alunos que fizeram parte dessa história, pontuar as diversas fases que marcaram o IFES e, por fim, observar as inquietações do atual público do PROEJA, no seu espaço educativo, é o propósito deste trabalho monográfico. Para tanto fizemos uso dos seguintes instrumentos metodológicos: estudo de caso com grupo focal e entrevista/questionário, com a finalidade de identificar e analisar o perfil desse público.