CRIATIVIDADE CIENTÍFICA: ASPECTOS EPISTEMOLÓGICOS

Autores

  • Roberto Gonçalves Barbosa Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.36524/dect.v8i01.1049

Palavras-chave:

Criatividade científica, Ensino de física, Epistemologia da ciência

Resumo

Com o objetivo de repensar as práticas e os próprios conteúdos da Física ensinados nas escolas brasileiras, nos debruçamos sobre os estudos que tratam da criatividade, de modo particular, da criatividade utilizada na Ciência. Um tema controverso, mas que tem nos levado a uma reflexão mais profunda do ensinar e do aprender Física. De modo geral, a noção de criatividade que se tem atualmente se refere a produção de algo novo, ideia ou invenção original bem como do aperfeiçoamento de produtos ou ideias já existentes à partir da ação de um sujeito ou de um grupo de pessoas. A criatividade científica que a aqui se refere, remete as ações físicas e mentais adotadas durante as invenções e teorizações da Ciência que levam a novas interpretações ou até explicações mais abrangentes dos fenômenos naturais. Diferentemente dos estudos à respeito desse assunto, geralmente realizado no campo da psicologia, recorremos aos próprios cientistas; físicos, químicos, matemáticos e filósofos, que tratam desse tema de forma direta ou indireta, para compreender os aspectos criativos inerentes ao fazer Ciência. E como resultado, constata-se que a criatividade cientifica envolve aspectos pessoais, tais como a curiosidade, a intuição, a percepção, a estética e a imaginação que podem ser tomados como objetivos educacionais em contraposição aos objetivos  tradicionalmente estabelecidos.

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Publicado

12-02-2021 — Atualizado em 12-02-2021

Versões

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

CRIATIVIDADE CIENTÍFICA: ASPECTOS EPISTEMOLÓGICOS. (2021). Revista Eletrônica Debates Em Educação Científica E Tecnológica, 8(01). https://doi.org/10.36524/dect.v8i01.1049