CARACTERIZAÇÃO MORFOAGRONÔMICA, BROMATOLÓGICA E ANÁLISE DA DIVERGÊNCIA GENÉTICA ENTRE ACESSOS DE TOMATE

Autores

  • Israel Felipe Gonçalves Soares Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre
  • Vinicius Alves Porto Rodrigues Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre
  • João Carlos Cansian Junior Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre
  • Rafael de Almeida Universidade Federal do Espírito Santo - Campus Alegre
  • Ida Rúbia Machado Moulin Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre
  • Felipe Cruz Paula Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre
  • Raissa Olmo Lacerda Pirovani Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre
  • Lazaro Renilton Emerick Silva Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre
  • Adriano Azevedo Merson Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre
  • Jaqueline Rodrigues Cindra de Lima Souza Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre
  • Luciano Menini Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre
  • Alexandre Cristiano Santos Júnior Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre
  • Monique Moreira Moulin Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre
  • José Dias de Souza Neto Ifes Campus Alegre
  • Larissa de Carvalho Nascimento Ifes Campus Alegre

DOI:

https://doi.org/10.36524/ric.v7i3.1595

Palavras-chave:

Solanum lycopersicum, banco ativo de germoplasma, recursos genéticos, agrobiodiversidade

Resumo

O tomate (Solanum lycopersicum) pertence à família Solanaceae, sendo a segunda hortaliça mais cultivada a nível mundial. O banco ativo de germoplasma é fundamental para a conservação de recursos genéticos, as caracterizações morfológicas e bromatológicas desse banco são importantes para determinar:  a dissimilaridade genética da cultura, indicar genótipos com aspectos relevantes para o melhoramento de plantas, identificação de duplicatas e entre outras. Objetivou-se caracterizar morfologicamente e bromatologicamente 34 acessos de tomate do banco ativo de germoplasma do IFES Campus de Alegre, e inferir a dissimilaridade genética entre eles. Foram selecionadas 20 variáveis morfoagronômicas, de acordo com os descritores internacionais, e 6 variáveis bromatológicas. No dendrograma de dissimilaridade genética utilizou-se o agrupamento de Ligação Média Entre Grupo (UPGMA) em combinação com o método de Tocher. Empregou-se o método de Singh para obter a contribuição dos caracteres. Os coeficientes de variação foram baixos e médios, o que está relacionado à confiabilidade dos dados obtidos. O diâmetro do fruto demonstrou maior herdabilidade e também a maior contribuição para a diversidade. O dendrograma de dissimilaridade genética foi constituído por nove grupos, onde os acessos dos grupos II e VI foram os mais recomendados para o consumo in natura, enquanto os acessos dos grupos VIII e IX foram os mais recomendados para o processamento, e os acessos do grupo V possuem dupla finalidade. As caracterizações foram primordiais para demonstrar a elevada variabilidade genética e também recomendar acessos com potenciais para atender diferentes nichos de mercado.

Biografia do Autor

Israel Felipe Gonçalves Soares, Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre

Licenciando em Ciências Biológicas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo - IFES Campus de Alegre; bolsista (PIBITI) pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo - FAPES; monitor da disciplina Genética I; integrante do Laboratório de Genética e Biologia Molecular - LGBM, membro do núcleo de estudos ATCGene; integrante do grupo de pesquisa Melhoramento Genético Vegetal, do IFES Campus de Alegre. Atua nas áreas de biologia molecular, melhoramento vegetal e recursos genéticos.

Vinicius Alves Porto Rodrigues, Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre

Possui ensino-medio-segundo-graupela Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio José Corrente(2018). Tem experiência na área de Biologia Geral.

João Carlos Cansian Junior, Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre

Técnico em Agropecuária pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, IFES - Campus de Alegre (2017). Graduando em Licenciatura em Ciências Biológicas na mesma Instituição. Atua no Laboratório de Genética e Biologia Molecular com apoio do Programa Institucional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PICT).

Rafael de Almeida, Universidade Federal do Espírito Santo - Campus Alegre

Sou agricultor familiar, residente da Comunidade Rural de Amorim. Tenho Qualificação Profissional Técnica em Administração de Empresas pela Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio "Bráulio Franco". Sou licenciado em Ciências Biológicas e Mestre em Agroecologia, ambos, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo - Campus de Alegre. Atualmente estou cursando o primeiro semestre do doutorado no Programa de Pós-graduação em Genética e Melhoramento na Universidade Federal do Espírito Santo - Ufes.

Ida Rúbia Machado Moulin , Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre

Licenciada e Bacharelanda em Ciências Biológicas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo - campus de Alegre; Bolsista (PIBIC) pela Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQ; integrante do grupo pesquisa de Produção Animal, do IFES- Campus de Alegre. Atua nas áreas de Melhoramento Animal; Bem-estar Animal e Produção Animal.

Felipe Cruz Paula, Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre

Graduando em Licenciatura e Bacharelado em ciências biológicas no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, IFES - campus Alegre. Atuação no Departamento de Genética e Biologia Molecular do IFES - LGBM e atualmente inserido no programa de iniciação cientifica - PIBIC nas áreas de Biologia Molecular e Biotecnologia. Vinculado ao Núcleo de Estudos ATCGenes e inserido no Grupo de Pesquisa Melhoramento Genético Vegetal, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo. Atualmente no projeto de pesquisa " Expressão Gênica de DAT e D4H em Catharanthus roseus".

Raissa Olmo Lacerda Pirovani, Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre

Graduanda em Bacharelado em Ciências Biológicas pelo Instituto Federal do Espírito Santo - Campus de Alegre. Possui graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas pelo IFES - Campus de Alegre (2017). Foi bolsista do Programa Institucional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ? Pict (2016 a 2019) e estagiária do Laboratório de Genética e Biologia Molecular do IFES - Campus de Alegre (2018).

Lazaro Renilton Emerick Silva, Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre

Atualmente cursando Tecnologia em Cafeicultura no Instituto Federal do Espirito Santo - Campus de Alegre. Sendo Membro efetivo da Caparaó Jr. e desenvolvendo projetos de pesquisa na área agraria e melhoramento genético.

Adriano Azevedo Merson, Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre

Atualmente sou mestrando do Mestrado Profissional em Agroecologia - Programa de Pós-Graduação em Agroecologia, IFES ? Campus de Alegre, Graduado em Gestão Ambiental pela Universidade do Norte do Paraná e especialista em Educação e Gestão Ambiental pela Faculdade de Ciências e Educação do Espirito Santo (2016). Atualmente atuando como técnico em química no Laboratório de química aplicada no Instituto Federal do Espirito Santo - Campus Alegre (IFES).

Jaqueline Rodrigues Cindra de Lima Souza, Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre

Possui graduação em Bacharel em Química pela Universidade Federal do Espírito Santo(2006), graduação em Química pela Universidade Federal do Espírito Santo(2003), especialização em Pós Graduação em Agroecologia pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo(2012), mestrado em Agroecologia pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo(2019) e curso-tecnico-profissionalizante em Técnico em Química pelo Centro Educacional São Camilo(2011). Atualmente é Técnico de Laboratório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo. Tem experiência na área de Química.

Luciano Menini, Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre

Bacharel em Química, Mestrado em Química Inorgânica e Doutorado em Química pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (IFES) - Campus de Alegre. Tem experiência nas áreas de pesquisa em Catálise (Homogênea/Heterogênea), Síntese Orgânica e Química de Produtos Naturais e Manejo de Plantas Daninhas, Pragas e Doenças Agrícolas. Desenvolve projetos de pesquisa na transformação química de compostos bio-renováveis utilizando como catalisadores metais de transição, materiais sintéticos e nanoestruturados na produção de agroquímicos, fármacos e aplicação. Experiência nas técnicas de análises de Cromatografia Gasosa (CG), Cromatografia Gasosa acoplada a Espectrometria de Massas (CG-EM), Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC) e Ressonância Magnética Nuclear (RMN).

Alexandre Cristiano Santos Júnior, Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre

Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, Campus de Alegre desde 2011. Graduado em Nutrição pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri -MG em 2006. Especialista em Nutrição Clínica com enfâse (Doenças Crônicas não Transmissíveis) pela Universidade Gama Filho - RJ em 2009. Mestre em Ciência dos Alimentos pela Universidade Federal de Lavras - MG em 2011. Doutor em Ciência Animal pela Universidade Estadual Norte Fluminense Darcy Ribeiro - RJ em 2018. Especialista em Práticas Pedagógicas pelo Instituto Federal do Espírito Santo (CEFOR) - ES em 2021.

Monique Moreira Moulin, Instituto Federal do Espírito Santo – Campus de Alegre

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), mestrado e doutorado em Genética e Melhoramento de Plantas na mesma universidade. É professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (IFES) - Campus de Alegre desde 2009, atuando nos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas e no curso de pós graduação stricto sensu em Agroecologia do Ifes e Genética e Melhoramento da Ufes . É coordenadora do Laboratório de Genética e Biologia Molecular. Tem experiência na área de Genética Vegetal, Melhoramento Genético e Recursos Genéticos, atuando principalmente nos seguintes temas: conservação, caracterização e avaliação de germoplasma, marcadores moleculares de DNA, mapa genético e olericultura. Atua também na área de ensino de Biologia, sendo coordenadora de área do PIBID-Biologia Campus de Alegre.

Downloads

Publicado

2022-04-13

Como Citar

Gonçalves Soares, I. F. ., Porto Rodrigues, V. A. ., Cansian Junior, J. C., de Almeida, R. ., Machado Moulin , I. R. ., Cruz Paula, F. ., Lacerda Pirovani, R. O. . ., Emerick Silva, L. R. ., Azevedo Merson, A. ., Cindra de Lima Souza, J. R. ., Menini, L. ., Santos Júnior, A. C. . ., Moreira Moulin, M. ., Dias de Souza Neto , J. ., & de Carvalho Nascimento, L. . (2022). CARACTERIZAÇÃO MORFOAGRONÔMICA, BROMATOLÓGICA E ANÁLISE DA DIVERGÊNCIA GENÉTICA ENTRE ACESSOS DE TOMATE. Revista Ifes Ciência , 7(3), 01-12. https://doi.org/10.36524/ric.v7i3.1595

Edição

v. 7 n. 3 (2021): Edição Especial Recursos Genéticos

Seção

Artigos científicos

Licença

Copyright (c) 2022 Revista Ifes Ciência

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

    1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

                   b. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).

 

 

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)