A EDUCAÇÃO FÍSICA E O DESENVOLVIMENTO DA AUTONOMIA DE UMA ALUNA COM PARALISIA CEREBRAL DIPLÉGICA ESPÁSTICA: UMA PERSPECTIVA DE INCLUSÃO

Autores

  • José Luiz Fabris
  • Emilene Coco dos Santos
  • Jamille Locatelli Instituto Federal do Espírito Santo
  • Graziela de Jesus Veronez

DOI:

https://doi.org/10.36524/ric.v6i2.532

Palavras-chave:

Educação Física; paralisia cerebral; ensino médio integrado.

Resumo

O objetivo desse estudo foi identificar as contribuições das aulas de Educação Física no desenvolvimento da autonomia de uma aluna com Paralisia Cerebral Diplégica Espástica, com idade de 17 anos, cursando o segundo ano do ensino médio na rede pública de ensino. A paralisia cerebral é resultado de desordens permanentes do desenvolvimento do movimento e postura, atribuídos a um distúrbio não progressivo que ocorre durante a formação do cérebro na fase fetal ou na infância, podendo afetar o aspecto motor, associado ou não a outros distúrbios sensoriais, cognitivos, comportamentais, dentre outros. Nesse estudo, utilizou-se o estudo de caso como método de pesquisa com caráter qualitativo. Essa investigação foi realizada no primeiro semestre do ano de 2019, levando em consideração a vivência da aluna nas aulas de Educação Física do ano anterior. Os resultados mostraram que as aulas realizadas em uma escola da rede pública de ensino, localizada no município de Colatina, ES, proporcionaram à aluna a percepção de maior autonomia e consciência corporal, além de facilitar a socialização com os sujeitos escolares daquela instituição. Apesar da sua condição física, considerar as possibilidades de participação da aluna nas diferentes propostas de exercícios pôde contribuir para que ela adquirisse mais flexibilidade e força, possibilitando avanços significativos em sua autonomia.

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Publicado

2020-08-28

Como Citar

Fabris, J. L. ., Coco dos Santos, E., Locatelli, J., & de Jesus Veronez, G. (2020). A EDUCAÇÃO FÍSICA E O DESENVOLVIMENTO DA AUTONOMIA DE UMA ALUNA COM PARALISIA CEREBRAL DIPLÉGICA ESPÁSTICA: UMA PERSPECTIVA DE INCLUSÃO. Revista Ifes Ciência , 6(2), 42-51. https://doi.org/10.36524/ric.v6i2.532